terça-feira, 30 de agosto de 2011

Vistoria aponta que nove bueiros tem 100% de risco de explodir no Rio


Vistoria aponta que nove bueiros tem 100% de risco de explodir no Rio

Segundo Secretaria de Conservação, trabalho começou no dia 12. 
Mais de 1.400 vistorias foram feitas na Zona Sul e no Centro.

Do G1 RJ
Monitoramento de bueiros no Rio (Foto: Divulgação / Seconserva)Monitoramento de bueiros no Rio começou
no dia 12 (Foto: Divulgação / Seconserva)
Em menos de duas semanas de monitoramento no Rio, nove dos 1.422 bueiros vistoriados na cidade apresentaram 100% risco de explodir, segundo informou a Secretaria municipal de Conservação nesta terça-feira (30).
O balanço, de 12 até 26 de agosto, inclui inspeções feitas em Copacabana, Ipanema, Leblon, na Zona Sul, e no Centro.
De acordo com a Secretaria, nos nove casos, o protocolo de emergência foi acionado e as áreas de risco foram isoladas para evitar acidentes.
Inspeção é feita por empresa terceirizadaNo dia 5 de agosto, a prefeitura anunciou que havia contratado uma empresa terceirizadapara o trabalho. Na época, a prefeitura informou que a iniciativa previa a inspeção de 10 mil bueiros por mês, mesmo que não houvesse risco de explosão. O serviço é realizado pela Concremat, contratada em caráter emergencial por seis meses. O contrato custará aos cofres públicos cerca de R$ 4,2 milhões.
De acordo com a prefeitura do Rio, doze equipes trabalham em turnos diurno e noturno. O monitoramento é feito em caixas de inspeção e câmaras transformadoras. Os técnicos utilizam detectores para verificar a presença de gás inflamável e explosivos. A incidência de altas temperaturas também é checada com o apoio de um termovisor.
fonte: globo.com

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Operário cai de 5º andar de prédio no Bairro Aldeota, no CE, e sobrevive


Operário cai de 5º andar de prédio no Bairro Aldeota, no CE, e sobrevive

Homem trabalhava nas obras quando caiu de cerca de 15 metros de altura.
Até meio-dia, o quadro de saúde do trabalhador era estável.

Do G1 CE
Operário de 41 anos caiu do quinto andar de um prédio em construção. (Foto: STICCRMF/Divulgação)Operário de 41 anos caiu do quinto andar de um
prédio em construção. (Foto: STICCRMF/Divulgação)
Um operário de 41 anos caiu do quinto andar de um prédio em construção na esquina da Rua Dom Expedito Lopes e Oswaldo Cruz, em Fortaleza, na manhã desta terça-feira (23).
O homem estava a trabalho e foi encaminhado ao hospital Instituto Dr. José Frota (IJF). Até o meio-dia, o estado de saúde dele era estável,segundo o hospital. Ele caiu de uma altura de cerca de 15 metros. Segundo técnicos de segurança da obra, o homem teve uma costela fraturada. Os técnicos dizem também que a empresa fornecia todos os equipamentos de segurança e que o acidente pode ter sido causado por falha humana. "Só o laudo e um estudo mais cuidadoso vai dizer com certeza o motivo do acidente", diz o técnico em segurança da C. Rolim Engenharia. Ainda segundo a empresa, a queda foi amortecida por uma bandeja de proteção na obra.
Um operário da obra, que prefere não se identificar, afirma que o homem acidentado trabalhava em uma função que não era a sua. O acidentado, segundo o operário anônimo, era servente de obra e no momento da queda exercicia a função de carpinteiro. A empresa responsável pela obra nega os desvios de função.
A C. Rolim Engenharia destaca ainda que os funcionários da construtora recebem constantemente treinamento para evitar acidentes e têm um "Diário de Segurança", uma espécie de cartilha com normas de segurança.
Em nota à imprensa, o Sindicato das Empresas Construtoras do Ceará (Sinduscon) lamenta o acidente e informa que irá se posicionar após a conclusão das investigações e emissões de laudos realizados por órgãos competentes.
O operário que sofreu o acidente é casado, trabalha na obra há quatro meses na obra e é antigo funcionário da C. Rolim Engenharia, segundo colegas de trabalho.
De acordo com o IJF, o homem deu entrada às 9h55 no hospital; foi levado para sala de reanimação e, em seguida, para exames de tomografia. Ele está consciente e reconhece a família, que o visitou ainda nesta manhã.
Operário caiu cinco andares e foi levado em estado grave para o hospital. (Foto: STICCRMF/Divulgação)Operário caiu cinco andares e foi levado em estado grave para o hospital. (Foto: STICCRMF/Divulgação)

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Trabalhadores passam bem após queda de andaime No momento do desabamento os funcionários realizavam a concretagem da ponte, quando as escoras e o guarda-corpo cederam



Trabalhadores passam bem após queda de andaime
No momento do desabamento os funcionários realizavam a concretagem da ponte, quando as escoras e o guarda-corpo cederam
17/08/2011 - 19:18

O trabalhador Vonaldo Lucena diz que a ação foi rápida (Foto: Portal Infonet)
Passam bem os setes funcionários da empresa 'A. Gaspar' que se acidentaram nesta quarta-feira, 17, após a queda de um andaime onde eles trabalhavam em uma obra de uma ponte localizada no Km 30 da BR 101, entre os municípios de Capela e Muribeca.
A obra faz parte da duplicação da BR 101 no Estado de Sergipe. No momento do desabamento, os funcionários realizavam a concretagem da ponte, quando as escoras e o guarda-corpo cederam. Após a queda, os sete operários se feriram e tiveram que receber atendimento ainda no local do acidente, sendo em seguida encaminhados por equipes do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) ao Hospital de Urgência de Sergipe (Huse).
Os feridos foram identificados como sendo Jorge Henrique da Silva Souza, 22 anos, Naldo da Silva, 54 anos, José Francisco da Conceição, 38 anos, José Alberto Nascimento, 38 anos, Válber Jones Marcelino da Fonseca, 18 anos, José
No momento do desabamento os funcionários realizavam a concretagem da ponte
Olímpio dos Santos, 43 anos e Vonaldo Lucena da Silva, 54 anos. Todas as vítimas se encontram na Área Verde Trauma, mas nenhuma em estado grave, como havia sido divulgado pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) anteriormente.
Vonaldo Lucena, que estava no momento da obra, afirma que a queda do andaime foi rápida e não se pode fazer nada para evitar. “Foi tudo muito rápido e só me lembro que eu fiquei pendurado, mas Graças a Deus me puxaram a tempo de algo mais grave ter acontecido. Tive apenas um ferimento no joelho e nada mais”, relata o trabalhador.
De acordo com um dos engenheiros da empresa A. Gaspar, que não quis ser identificado, no momento do acidente chovia. “Os funcionários trabalhavam no andaime quando ele cedeu e derrubou os trabalhadores. De imediato acionaram o Samu para realizar o atendimento às vítimas”, afirma
Ainda segundo o engenheiro, a empresa enviou um técnico em segurança até a Unidade de Saúde para acompanhar os feridos e a empresa vai oferecer toda a assistência às famílias.
Por Aisla Vasconcelos
fonte : infonet

CHICO BUARQUE " PEDRO PEDREIRO "



Chico com toda sua sensibilidade e talento, fala da vida de um trabalhador, como tantos no Brasil que vivem uma vida sem perspectiva de melhora, sonhando e esperando... esperando .. pelo trem que nunca vem...

Operário fica ferido em explosão e funcionários param obra no Maracanã Segundo Secretaria, a vítima teve queimaduras e lesão na perna. Funcionários estão reivindicando questões trabalhistas.


Operário fica ferido em explosão e funcionários param obra no Maracanã

Segundo Secretaria, a vítima teve queimaduras e lesão na perna.
Funcionários estão reivindicando questões trabalhistas.

Do G1 RJ
Operários interromperam as obras de reforma do Maracanã, na Zona Norte do Rio, no início da tarde desta quarta-feira (17). As informações foram confirmadas pela Empresa de Obras Públicas do Estado do Rio de Janeiro (Emop).
Obras no Maracanã nesta manhã (Foto: Alexandre Durão/G1)Obras no Maracanã nesta manhã (Foto: Alexandre Durão/G1)
De acordo com a Emop, os funcionários estão reivindicando questões trabalhistas, que estão sendo analisadas pelo consórcio executor das obras. A Emop ainda informou que acompanha a evolução das negociações para reinício dos trabalhos.
O presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção Pesada intermunicipal do Rio de Janeiro (Sitraicp), Nilson Duarte confirmou que um funcionário ficou ferido após um acidente nesta terça-feira. Duarte disse que o operário foi cortar um barril com uma solda e houve uma explosão. Ele informou que os 1.500 trabalhadores do Maracanã pararam de trabalhar.
Duarte disse também que acontece uma reunião com representantes do consórcio responsável pelas obras, nesta tarde, para tratar do direito a um plano de saúde para a categoria. Ele contou que os trabalhadores possuem apenas um plano do sindicato, conveniado a 30 clínicas, mas que não tem atendimento de emergência.
A assessoria do Consórcio Maracanã Rio 2014 informou, por meio de nota na noite desta quarta-feira, que está reunido com empregados e o sindicato da categoria para avaliação de demandas dos funcionários da obra.
"O Consórcio reforça que sempre esteve aberto ao diálogo com os seus trabalhadores e lembra que um acordo coletivo com a categoria e o sindicato foi fechado em 19 de abril de 2011, abrangendo o período de fevereiro / 2011 a janeiro / 2012. Durante a tarde, o Consórcio dispensou os trabalhadores para facilitar as negociações com seus representantes".

Ainda segundo o consórcio, "às 8h30 desta quarta-feira, no canteiro de obras do estádio, o ajudante de produção Carlos Felipe da Silva Pereira sofreu acidente de trabalho e foi imediatamente atendido pela equipe médica, que está constantemente de plantão no empreendimento. Ele teve fratura no joelho. Após os primeiros socorros, foi encaminhado de ambulância para o hospital Souza Aguiar. O pai do empregado, Carlos Roberto Pereira, que também trabalha na obra, acompanhou todos os cuidados médicos. O diagnostico clínico indica que Carlos Felipe se encontra em recuperação".
Segundo a Secretaria municipal de Saúde, o funcionário ferido foi levado para o Hospital Souza Aguiar e a vítima teve queimaduras e lesão na perna.

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Falha mecânica pode ter causado acidente que matou 9 operários na BA


Falha mecânica pode ter causado acidente que matou 9 operários na BA

Conclusão preliminar foi apontada por técnicos da Delegacia do Trabalho.
Desgaste no eixo da roldana teria provocado defeito no freio.

Do G1 BA, com informações da TVBA
Técnicos avaliam peça que pode ter causado morte de nove operários na Bahia (Foto: Sandro Abade/ Arquivo Pessoal)Técnicos avaliam peça que pode ter causado acidente
(Foto: Sandro Abade/ Arquivo Pessoal)
Duas causas têm sido apontadas de modo preliminar pelo laudo pericial que avalia a queda livre de um elevador do 20° andar que matou nove trabalhadores da construção civil na terça-feira (9). O acidente ocorreu por volta das 7h, na construção do edifício Empresarial Paulo VI, localizado na Avenida ACM, em Salvador. A  obra está interditada e acategoria faz protesto contra o acidente nesta quarta-feira (10), na capital baiana.
De acordo com técnicos da Delegacia Regional do Trabalho, a queda foi de 80 metros, em cinco segundos. Quando bateu no chão, o elevador estava a uma velocidade de 140 km/h. Segundo o Ministério do Trabalho, a primeira causa foi decorrente do eixo da roldana que movimenta o elevador. A quebra do eixo fez a cabine despencar. Mas o elevador poderia ter parado se o freio automático tivesse funcionado, o que seria a segunda falha mecânica.
O coordenador de análises de acidentes, Anastácio Gonçalves, explica as evidências. “No momento em que o eixo quebrou, o elevador começou a cair, até porque não tinha nada que o sustentasse. Mas tem um mecanismo, que é o freio automático, que segura a cabine em qualquer posição que ela se encontrasse, que também falhou”. Ele comenta ainda que o material já devia ter sido substituído. “O eixo e o freio estão bastante desgastados. Todas as evidências levam para uma falha de manutenção, já que o elevador é muito antigo, é de 1998”, observa.
 José Ribeiro, presidente do Sintracom-BA (Sindicato dos Trabalhadores na Indústria da Construção e da Madeira da Bahia), alerta para o mesmo ponto: manutenção. “Uma peça nova dificilmente se romperia. Se tivesse com manutenção com certeza o freio reserva do equipamento teria travado”, comenta. De acordo com Ribeiro, diversos operários relataram que o equipamento já havia apresentado defeito em outras obras.
O auditor fiscal e chefe da Superintendência Regional do Trabalho, Flávio Nunes, afirma que equipes de inspeção averiguam os canteiros de obras com periodicidade. Uma das ações de rotina, segundo ele, é a verificação da condição dos dispositivos de segurança, como medida de prevenção de acidentes. Ele confirma que a hipótese preliminar é de que a falta de manutenção tenha causado o acidente. “Há indícios, apenas indícios, de que o problema foi ocasionado em função de uma manutenção inadequada, que acarretou no rompimento mecânico de um eixo e, por consequência, o freio não atuou. Aí a gente verifica que houve algumas irregularidades, que supostamente contribuíram para a ocorrência do acidente”, diz.
A obra foi embargada ainda na terça-feira (9), logo após o acidente. Conforme avisa o auditor fiscal, a obra só será retomada após realização da adequação dos requisitos que serão apontados, do ponto de vista da segurança do trabalho. “Interditamos os elevadores, o que é uma prática comum nos canteiros de obra da região, porque colocam em risco a integridade física das pessoas. São acidentes preveníveis, porque a resolução desses problemas está previstas na norma regulamentadora”, explica.
O advogado e um dos diretores da construtora responsável pela obra, Fernando Magalhães, defende que o eixo não estava desgastado e trabalhava dentro de sua vida útil. Ele conta que, no momento, a preocupação da empresa é com a assistência às famílias vitimadas, no sentido de minimizar as problemáticas. “Tudo o que falarmos aqui talvez seja precipitado. Precisamos fazer algumas análises, verificar efetivamente o que aconteceu. A construtora está fazendo tudo o que está ao alcance dela para ajudar a Delegacia Regional do Trabalho, a peça inclusive foi retirada pela construtora e entregue a um auditor do trabalho”.
Ainda segundo o empresário, a manutenção dos elevadores foi realizada no sábado (6) e dos cabos que sustentam o equipamento há 30 dias. “Com a quebra possivelmente do eixo, a falha no freio veio em seguida. Mas é prematuro sair daqui com uma definição”, completa.

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Acidente em canteiro de obras mata operários em Salvador


Acidente em canteiro de obras mata operários em Salvador

Queda de elevador matou nove pessoas, dizem bombeiros.
Acidente aconteceu na manhã desta terça-feira (9), na região da Av. ACM.

Do G1 BA
Imagem mostra o local do acidente; mortes deixaram funcionários consternados (Foto: Reprodução/TV Bahia)Imagem mostra o local do acidente; mortes deixaram funcionários abalados (Foto: Reprodução/TV Bahia)
Um acidente ocorrido na manhã desta terça-feira (9) em um canteiro de obras na Avenida Antônio Carlos Magalhães (ACM), na região do Iguatemi, em Salvador, provocou a morte de nove operários, de acordo com a assessoria de comunicação do Corpo de Bombeiros. Um elevador despencou do 20º andar da obra por volta das 7h30.
Três equipes dos bombeiros foram encaminhadas para atender a ocorrência. Até por volta das 10h, os bombeiros não tinham informação sobre feridos. Também atuavam no local do acidente equipes da Polícia Militar, funcionários do Departamento de Polícia Técnica (DPT) e policiais da 16ª Delegacia, responsável pela área, que investigarão as causas do acidente.
O superintendente da Superintendência de Controle e Ordenamento do Uso do Solo (Sucom), Cláudio Silva, esteve no canteiro e informou que os trabalhos foram suspensos por tempo indeterminado. Silva acrescentou que a obra possui licença e alvará regularizados para funcionamento.
A empresa responsável pelo canteiro não havia se pronunciado sobre o acidente até por volta das 9h.
Primeiro dia
O operário Ailton Alves Reis diz que é irmão de um dos homens que morreu na queda do elevador. Segundo ele, Antônio Alves Reis, de 56 anos, conhecido como Itinga, estava no primeiro dia de trabalho nesta obra e conversou com o irmão momentos antes de entrar no elevador. “Ele disse que ia lá em cima ver como estava o trabalho. Era a terceira vez que o elevador subia hoje”, disse Ailton Reis.
O diretor do Sindicato dos Trabalhadores na Indústria da Construção (Sintracom), Raimundo Brito, informou ao G1 que acompanhava o trabalho das equipes da polícia e bombeiros. "Nós não podemos falar muito neste momento, mas infelizmente a construção civil passa por problemas de segurança. Queremos uma discussão sobre segurança e condições de trabalho fora de momentos como este", lamenta Brito.